Empreendedores que inspiram: o que Mark Zuckerberg e sua rede social tem a nos ensinar?

11 de janeiro de 2017
Empreendedores que inspiram: o que Mark Zuckerberg e sua rede social tem a nos ensinar?

Quando se fala em Mark Zuckerberg com certeza o que vem à mente são as palavras Facebook e bilionário, não é mesmo?

E não é por menos, afinal, talvez ele seja uma das personalidades mais conhecidas e admiradas do universo empreendedor, já que com sua curta trajetória no universo dos negócios já chegou muito além de onde poderia imaginar chegar.

Em que pese as polêmicas de sua criação, a rede social que ele criou é, hoje, a mais acessada do mundo, e sua empresa está entre as mais valiosas também.

Apesar da pouca idade, o jovem já conquistou alguns bilhões com seu empreendimento, bem como, tornou-se talvez o melhor exemplo de modelo e cultura de negócios.

Inteligente, daltônico e dono de uma personalidade um tanto peculiar, Zuckerberg começou a desenvolver o Facebook em seu dormitório localizado no campus da conceituada Universidade de Harvard, no início dos anos 2000.

Inicialmente ele baseou sua famosa rede social, no Facemash, o antecessor do Facebook, que havia sido lançado em 28 de outubro de 2003 e que inicialmente, havia sido criado por Mark Zuckerberg, e três amigos – Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz.

Há porém, quem diga que, com a ajuda desses colegas de quarto e de curso (acima mencionados), Zuckerberg teria “pego emprestado” dos gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss o projeto de construir um site de integração para os estudantes locais.

Contratado para construir a página para os irmãos, Mark teria colocado no ar o próprio projeto com a premissa de amizades entre universitários, o thefacebook.com.

E a partir daí surgiu toda a confusão que todos já conhecem e que é muito bem contada no filme “A rede social”.

De qualquer modo, Zuckerberg criou o software quando ele ainda estava no segundo ano de faculdade. O site foi inicialmente programado para ser um jogo entre os estudantes de Harvard, mostrando aos visitantes duas fotos de estudantes lado a lado para serem escolhidos os mais atraentes.

E o que no começo era limitado ao corpo estudantil da Universidade de Harvard; aos poucos foi sendo estendida ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, à Universidade de Boston, ao Boston College, incluindo também alunos de Stanford, Columbia e Yale.

Nesta época ele ainda era conhecido como thefacebook.com.

Com a expansão de sua fama, outros circuitos universitários foram englobados e vários portadores de e-mails providos por universidades em todo o mundo foram convidados para fazer parte da rede social.

Já em 2005 este site contava com mais de 5 milhões de membros ativos, nesse mesmo ano, em agosto, a rede se tornou conhecida simplesmente como Facebook, essa plataforma virtual que revolucionou a comunicação, o modo como as pessoas se relacionam e compartilham ideias.

Ela se transformou em uma grande coletora de dados, de informação pessoal e de gostos dos usuários segmentados por sexo, idade, localização e idioma, entre outras características, e modificou inclusive o mercado publicitário.

Mas qual o segredo de Mark Zuckerberg e sua rede social? Que lições de negócios podemos aprender com eles?

Siga sua missão e foque nos consumidores.

A ideologia por trás do Facebook é “criar um mundo mais conectado”.

A pouco mais de uma década do lançamento da plataforma, ela já conta com mais de um quinto das pessoas do planeta e os números não param de crescer.

E todos os esforços da companhia sempre vão ao encontro dessa missão, desse objetivo e ditam suas ações, mudanças, investimentos e estratégias.

Note que essa missão permanece inabalável desde a época em que a rede social era apenas para universitários de Harvard.

Qual a missão da sua empresa?

Seja autêntico.

Se algo é conhecido por todos é que Mark Zuckerberg, sem importar o contexto, sempre aparece com seu peculiar modo de vestir, digamos, bem casual; ele se veste sempre da mesma maneira.

Com um guarda-roupas monocromático com uma clara preferência pelo cinzento, T-shirts, casacos com capuz e sandálias, são as peças chave do vestuário de Mark Zuckerberg todos os dias.

Ele se autodescreve como “desajeitado” e não faz um grande esforço para parecer carismático. É simplesmente assim mesmo, é o que e pronto, autêntico.

Em tempos de exibicionismo e autopromoção gratuita, ser uma pessoa conectada com sua própria natureza pode ser uma das chaves para o sucesso no mundo atual.

Se vale a pena, não desista.

Nem tudo foram flores, Mark Zuckerberg também teve bons empecilhos no meio do caminho, dentre eles,o processo criticando a autoria do Facebook iniciado pelos irmãos Winklevoss que sentiram-se lesados, pois Mark tinha prometido trabalhar para eles.

Porém, ele não cumpriu o trato verbal, lançou-se na criação do Facebook e sofreu com esse entrave no seu caminho ao sucesso até ocorrer o julgamento, pelo reitor da Universidade de Harvard, que foi a favor de Mark.

O sucesso exige muitas vezes resiliência e estratégia para que as pedras no caminho sejam retiradas.

Seja humilde.

Conheça suas limitações, pontos fracos e debilidades e aja para minimizá-los, ninguém nasce sabendo tudo e pouquíssimos empresários são líderes natos.

Esse foi o caso de Zuckerberg, de fato, antigos empregados da companhia afirmam que no início ele era um CEO terrível: não sabia se comunicar com os colaboradores e possuía uma atitude arrogante.

A recrutadora da empresa, Robin Reed, lhe disse que teria que fazer aulas para aprender a ser um gestor, chefe, melhor; e assim ele o fez e obteve uma grande melhoria com o tempo.

Primeiro conquiste usuários, depois torne-os clientes.

Este talvez seja o “mantra” dos negócios bem sucedidos na internet.

A maioria das empresas digitais demoram anos para realmente serem rentáveis e a chave está na paciência e no trabalho duro, para que isso se suceda.

Facebook é um exemplo disso é o demonstra com a grande quantidade de dólares que recebe de empresas, marcas, que hoje pagam para serem anunciadas na plataforma.

Acredite no seu projeto, acredite no seu negócio.

Se você tem uma ideia inovadora, um projeto único ou uma marca com um grande potencial, acredite neles.

Em 2006 o Yahoo lançou uma proposta para comprar o Facebook por alguns milhões de dólares, que foi obviamente rejeitada por Zuckerberg.

Talvez pensemos “que louco faria isso?”, não é verdade?

Pois foi um louco que acreditava firmemente em seu projeto e que hoje está entre as pessoas mais ricas do mundo segundo a revista Forbes.

Simples assim.

Aceite seus erros.

Reconhecemos que geralmente não é das coisas mais fáceis.

Mesmo tendo lá o seu jeito arrogante de ser, o criador do Facebook, como qualquer outro empreendedor, cometeu muitos erros em sua carreira e também coleciona alguns fracassos, muitos dos quais aceitos publicamente.

Dentre eles estão o Facebook Credit, que seria uma moeda virtual que permitiria que os usuários gastassem em jogos, como o FarmVille.

O objetivo era criar uma moeda que no futuro fosse utilizada em transações online.

Outro erro assumido por ele publicamente foi a lenta migração da plataforma para atender o crescente mercado mobile.

A excelência está em não ser excelente.

Na entrada dos escritórios corporativos do Facebook há vários posters, um deles com a frase: “Melhor feito, que perfeito” (Done is better than perfect).

Essa citação mostra a forma de atuar da companhia, que se baseia em lançar continuamente mudanças, funcionalidades e aplicações, as quais são provadas, validadas ou rechaçadas pelos usuários.

Essa estratégia favorece a inovação e o dinamismo, duas chaves importantes, especialmente para as empresas de base tecnológica, startups.

Entenda seu mercado, detecte oportunidades e tome riscos.

Alguns dos grandes acertos do Facebook como empresa tem sido as aquisições que a empresa tem feito, de aplicações e plataformas.

Dentre elas talvez as aquisições do Instagram e do Whatsapp sejam as mais ilustres.

Embora tenha custado para os cofres da companhia alguns milhões de dólares, isso permitiu à empresa chegar em novos mercados e consolidar ainda mais o valor de sua rede.

Mas muitas de suas decisões não tem gerado bons resultados (verdade seja dita), mas como se diz por aí: “O maior risco é não correr nenhum risco”.

Concorda com essa abordagem?

Nada de Lobo Solitário: pessoas fazem a diferença.

Mark não foi o único responsável pela ascensão do Facebook, ele contava com uma rede de amigos que incluía o ex-sócio brasileiro Eduardo Saverin.

Sozinho Mark não teria a condição de executar um projeto tão grande, ele precisava de parceiros, pois naquele momento suas condições financeiras não lhe permitiriam fazer muito.

Significa dizer que o sucesso exige networking, o sucesso envolve relacionamentos, pessoas.

Zuckerberg, ainda hoje, é com certeza a cabeça e o coração do Facebook, mas, ele não faz tudo sozinho.

Se o Facebook é o sucesso que é, isso é por conta da força que a empresa ganhou a partir da união de diversos talentos: do próprio fundador, de seus colaboradores, e dos investidores que acreditaram na ideia e que seguem lado a lado com Zuckerberg em cada tomada de decisão.

Por isso, fica a dica!

“Não basta concorrer é preciso vencer”: pense grande.

Esse ponto é fundamental para qualquer empreendedor.

Não há nada de errado em começar um negócio da garagem de sua casa ou prestando um serviço para seus amigos e vizinhos, mas isso não impede que você deseje muito mais que isso, levar seu produto ou serviço para o mundo todo, expandir fronteiras e ultrapassar todos os limites.

E Mark fez exatamente isso, lembre-se que no início o TheFacebook era restrito aos estudantes de Harvard e hoje o Facebook tem mais de 1 bilhão de usuários.

Alguma dúvida de que ele mirou o mundo e foi atrás de seu objetivo? Mas, para alcançar tudo isso, não basta ficar no sonho, é preciso botar pra fazer.

Zuckerberg investiu muito em divulgação e, inclusive, viajou o mundo pessoalmente promovendo sua empresa e todas as possibilidades do negócio que ele criou.

Ele sabia muito bem o que queria e batalhou para conquistar tudo.

E lembre-se que à época já existiam muitas outras redes sociais como o MySpace e o Orkut que era o gigante dos idos de 2000, mas a visão de Zuckerberg fez com que o Orkut ficasse pequeno em seu processo de concorrência.

Quando começou a propagação do Facebook, os usuários trocaram suas páginas do Orkut para o Facebook rápida e intensamente.

O pensamento de Mark no começo foi o de que “não bastava concorrer, mas era preciso vencer”. Quem deseja o sucesso precisa ser o melhor.

Deixe sua marca.

Zuckerberg não quer ser apenas um multimilionário, um inovador, um empresário de sucesso; quer transcender, deixar sua marca no mundo, criando coisas que ajudem a sociedade e que permaneçam por anos.

Além dos milhões de dólares que doa para caridade, Zuck (acho que já estamos íntimos o suficiente para chamá-lo assim) tem apoiado várias startups educacionais e sua iniciativa internet.org, busca levar internet por meio de satélites e drones aos lugares mais distantes do mundo.

As lições estão aí, agora é com você. No que depender do NxFácil, seu sucesso já está mais do que garantido!