O que Warren Buffett tem a ensinar para pequenos e micro empresários?

19 de janeiro de 2017
O que Warren Buffett tem a ensinar para pequenos e micro empresários?

Você pode até não saber quem é, mas com certeza já deve ter ouvido falar desse nome, Warren Buffett!

Warren Edward Buffett é um investidor e filantropo americano, é o principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway, empresa com sede em Omaha, Nebraska.

Sua companhia possui um conjunto diversificado de empresas, incluindo seguros (Geico), mobília (Clayton Homes), energia (MidAmerican Energy) e serviços (NetJets). Também possui participações na Coca-Cola, na American Express e no Wells Fargo.

Constantemente citado na lista das pessoas mais ricas do mundo, atualmente ocupa a segunda posição do ranking, ficando atrás apenas de Bill Gates da Microsoft (ranking atualizado em 18/01/2017).

Amplamente considerado o mais bem sucedido investidor do século XX, é conhecido como o Oráculo de Omaha e apesar da idade avançada, Buffett continua esbanjando vitalidade e faturando bem.

Não precisa nem dizer que o americano pode ser uma grande inspiração para os empreendedores de qualquer porte, especialmente para os pequenos e médios empreendedores.

E não é difícil encontrar pela internet inúmeros textos falando sobre os exemplos de liderança, investimentos, gestão, desse mega investidor, porém queremos falar sobre algumas grandes sacadas e frases de Buffet quem vem carregadas de ensinamentos para todo empreendedor.

Traduzimos e comentamos 5 lições de Warren Buffett que se aplicam perfeitamente ao mundo do pequeno e médio empresário, ou seja, você!

“O dinheiro é para um negócio como o oxigênio é para uma pessoa: nunca se pensa nele quando está presente, mas é o único que vem à mente quando falta.”

Ter dinheiro em um período difícil do mercado (como os atuais por exemplo) pode ser uma vantagem competitiva, permitindo que a empresa sobreviva aos dissabores da crise e até mesmo aos concorrentes, ou tendo a possibilidade de investir em projetos com bons retornos, quando não há outros competindo.

Não adianta pensar na gestão de fluxo de caixa apenas nos momentos de maior aperto, é preciso estar ativamente no controle das movimentações financeiras (entradas e saídas de recursos financeiros) da empresa.

E para isso, não meça recursos e esforços, utilize todas as ferramentas possíveis para ter um maior controle de seu fluxo de caixa, o NxFácil por exemplo, é um sistema totalmente online especializado que não só torna o controle muito mais simples, como também facilita e ajuda na hora de analisar a situação da empresa.

“Se os cavalos controlassem as decisões de investimento, não existiriam os automóveis.”

Devemos analisar os problemas do ponto de vista do consumidor. Se focarmos apenas nas demandas e problemas internos, talvez consigamos alguma ou outra melhora marginal e provavelmente perderemos a oportunidade de quem sabe revolucionar uma indústria.

Muitas vezes nos apaixonamos tanto por nossos produtos ou serviços, que tratamos ele como “a galinha dos ovos de ouro” e neste momento não conseguimos enxergar as reais necessidades de nossa clientela ou possíveis clientes.

As pessoas, os conceitos, os hábitos e os valores mudam e é preciso estar pronto para reestruturar nossa estratégia para ser exatamente o que o cliente busca, já que sem demanda não há vendas.

“Somente compre algo que estaria disposto a manter por 10 anos ou mais.”

Alguns empreendimentos tendem a pensar no curto prazo, especialmente as empresas de tecnologia e startups, na hora de explorar uma oportunidade.

Não são poucos os exemplos de startups que replicam modelos de negócios que possuem uma certa relevância em outros mercados no afã de que em 6 meses ou ano poderão vender o negócio para outras empresas.

Nosso mindset é criativo, porém ainda é muito imediatista, menos estruturado, e, em função disso,  temos dificuldade de pensar a longo prazo.

Porém, os melhores empreendedores são aqueles que fundaram empresas com o objetivo de fazê-las crescer em um mercado específico.

É claro que é bem verdade que alguns “curtoprazistas” tem sorte, mas você não quer contar com a sorte como parte de sua estratégia, não é mesmo?

“Você só precisa fazer algumas poucas coisas certas na vida, desde que não faça muitas erradas.”

Essa singela frase lembra que os empreendedores não precisam ser perfeitos, irrepreensíveis.

Querer lançar o produto perfeito, o serviço perfeito, ter a estrutura perfeita, querer ser o empreendedor perfeito pode paralisar muitos empreendedores.

Lembre-se de um conceito simples que se aplica a todos os negócios: Lance um produto minimamente viável.

Seu produto não precisa ser perfeito no lançamento, e nem precisa ser o melhor. Ele apenas precisa ser aceitável. E então você vai melhorando com o tempo. Nenhum produto começa perfeito.

Como empreendedor, você deve oferecer um produto minimamente viável. Não é preciso tomar todas as decisões certas e não precisa ser um líder perfeito. Você precisa apenas ser aceitável até ter tempo e experiência para melhorar a si próprio.

“[Um bom CEO]… tem que lutar contra o ABC da queda das empresas; arrogância, burocracia e complacência.”

Quando nossos empreendimentos começam a ir bem corremos o risco de pensar que tudo o que fazemos é correto, começamos a contratar demais, a estabelecer processos internos cada vez mais complexos e burocráticos que nos tiram a flexibilidade, e começamos a perder esse impulso inicial que alimentou o crescimento da empresa nos primeiros anos.

A lógica é bem simples: quando se tem processos eficientes, a equipe produz mais em menos tempo, consequentemente há uma maior efetividade na busca por vendas e resultados.

Temos de estar atentos a esses sintomas e lutar o máximo possível contra eles.

“O melhor professor é a experiência.”

Você pode ler (e deve!) todos os melhores livros sobre empreendedorismo, gestão, receber os melhores conselhos de empreendedores, mentores, amigos, mas a realidade é que nada ensina melhor que a experiência.

O mesmo Warren Buffet conta de seus erros em investimentos, começando pela primeira empresa que investiu e que deu o nome de Bershire Hathaway (sua companhia): “Me tornei o cachorro que alcançou o carro”, disse o oráculo de Omaha ao referir-se a sua aquisição de uma empresa têxtil em queda.

O que em um primeiro momento pareceria ser uma loucura para muitos e um possível mau investimento, não limitou Buffett e muito menos impediu de transformá-lo em um dos mais exitosos e respeitados investidores da história.

“Leva-se 20 anos para construir uma reputação e 5 minutos para destruí-la.”

Não é nenhuma novidade o fato de que é muito difícil e demorado construir uma reputação e ao mesmo tempo muito fácil e rápido destruí-la. Dependendo da atividade em que se está inserido, essa vulnerabilidade é ainda maior.

Por isso, vale a pena estar sempre de olho na qualidade de produtos e serviços, no atendimento ao cliente.

E embora uma crise de imagem seja capaz de destruir um negócio, uma boa gestão de crise pode reverter completamente um quadro negativo ou ao menos minimizar o impacto.

Mas fica o aviso: o que você faz com a reputação de sua empresa é tão importante quanto a construção dessa reputação.

Esperamos que tenham gostado dos insights e que sirvam de norte para a sua estratégia empreendedora!